São José do Belmonte

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Arte de Magno Machado
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Glosas de Cícero Moraes, Mote do 4º Desafio Nordestino de Cantadores.

Eu venho lá do sertão
Da terra da cavalgada
E d´uma pedra encantada
Que é seu lindo cartão
Onde Dom Sebastião
Ergueria um reino seu
Mas isso não ocorreu
Só história que ficou
Sou eu quem sabe o que sou,
Quem sabe o que sou, sou eu!


Em São José do Belmonte
Minha querida cidade,
Eu sinto muita saudade
De beber água na fonte,
Por lá sempre tem quem conte
Tudo o quanto aconteceu
Casou, separou, morreu,
Vendeu, fugiu, embuchou,
Sou eu quem sabe o que sou,
Quem sabe o que sou, sou eu!

E na arte da poesia
Eu sempre fui apegado
Sempre me sinto honrado
Quando vou à cantoria
No mundo ninguém faria
Mudar esse jeito meu
Que só se fortaleceu
Com o tempo que passou
Sou eu quem sabe o que sou,
Quem sabe o que sou, sou eu!

Fonte: Blog do Poeta Belmontense



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